Deus ouviu o seu gemido e lembrou-se da aliança que fez com Abraão, Isaque e Jacó e atentou para a situação do povo
A Bíblia é a verdade de Deus para nossa vida. E o nosso coração precisa estar sempre aberto para receber os ensinamentos do Senhor, por meio da Palavra dele. Devem existir dentro de nós a fome, o desejo de viver a Palavra e de a termos como luz para o nosso caminho. E as Escrituras nos revelam que Deus é um Deus de promessas, o Deus da criação. Quando Ele criou o homem, o fez à sua imagem e semelhança, com o propósito de dominar sobre toda a terra e sobre todos os animais (Gn 1.26). Porém, o homem se corrompeu, sendo enganado pela serpente (símbolo de satanás) e lançado para fora do Jardim do Éden.
No Egito, o povo sofria com a opressão (Êx 1). Eles não tinham que glorificar a Deus por aquela situação, pois aquilo não era vontade de Deus para a vida deles. O povo precisava de livramento. O rei do Egito deu ordem às parteiras para que, quando servissem às hebreias, examinassem os bebês. Se fosse menino, matassem, mas, se menina, deixassem viver (Êx 1.15-21). Satanás não destrói tudo de uma vez, e o engano repousa exatamente nesse ponto. As meninas deviam viver, pois, se matassem tanto as meninas quanto os meninos, o povo de Israel poderia se levantar contra os egípcios. Mas por que matar os meninos e não as meninas? Porque os homens seriam os próximos soldados. Precisamos entender que o inimigo sempre toma, rouba. Não podemos ser benevolentes com o diabo. “[...] Resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tg 4.7). Israel estava apático, aceitando a escravidão, até o momento que o povo tomou uma posição de oração. Esperaram tanto para clamar ao Senhor, tantos anos se passaram, e eles conformados com aquela situação. No entanto, quando clamaram, Deus ouviu o seu gemido e lembrou-se da aliança que fez com Abraão, Isaque e Jacó e atentou para a situação do povo.
Nestes dias, Deus tem dado à igreja um espírito de oração, mas oração de autoridade, de poder. Um clamor a Deus que muitas vezes fazemos com lágrimas, pois essa é nossa arma contra as ciladas das trevas. A arma que o povo de Israel possuía era a oração.
Da mesma maneira que Deus respondeu ao povo de Israel naquele dia, Ele ouve a minha, a sua oração hoje, agora. Ele é o mesmo!